segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ORLANDO



Minha paixão pela Vita, me levou a ler Orlando, um livro um tanto "louco", mas ao mesmo tempo sensacional, conhecendo a vida de Vita, me pego lendo e vendo nas palavras da Virgínia exatamente os traços tanto físicos como pessoais, daquela que inspirou Virgínia a escrever como descreveu Nigel Nicolson " ... a maior carta de amor...", em homenagem à Vita.

Orlando (no original em inglês, Orlando: A Biography) é um romance de autoria da escritora britânica Virginia Woolf, publicado em 1928. A novela semi-biográfica baseada em parte na vida da amiga íntima de Woolf, Vita Sackville-West, é geralmente considerado um dos romances mais acessíveis de Woolf. A novela tem sido influente estilisticamente, e é considerada importante no literatura em geral, e particularmente na história da escrita das mulheres e estudos de gênero. A adaptação para o cinema foi lançado em 1992, estrelado por Tilda Swinton como Orlando e Quentin Crisp como Rainha Elizabeth I. O livro não é narrado em fluxo de consciência.

Orlando, jovem inglês que nasce na Inglaterra da Idade Moderna e, durante uma estada na Turquia, simplesmente acorda mulher. A personagem é dotada de imortalidade e o livro acompanha Orlando por seus 350 anos de vida. Bem-humorado, é um dos grandes exemplares do modernismo inglês e um dos ápices da arte literária de Virginia Woolf.

Há um lado quixotesco em Orlando, que trabalha as ambigüidades da identidade feminina e masculina e suas relações com a condição humana. A transformação da personagem em mulher é vista como um acontecimento cotidiano, bem como seus amores. Como na maioria dos romances de Virginia Woolf, o tempo, enquanto variante literária e estilística, é um dos temas do romance. Trata-se de uma preocupação em relacionar o tempo da história (350 anos de história britânica e de vida de um personagem) e o tempo da narrativa.

FALSAS APARÊNCIAS, UM FILME IMPERDÍVEL





Baseado no livro homônimo de Sara Waters, mesma autora de Tipping the Velvet (Toque de Veludo), conta a história de Sue Trinder (Sally Hawkins), uma órfã que cresceu em meio a ladrões em Londres. Sue é levada por Richard (Rupert Evans) a trair e fraudar Maud Lilly ( Elaine Cassidy) - herdeira de grande fortuna – em troca de dinheiro. Os planos, porém, saem do controle quando Sue se vê apaixonada por sua vítima, Maud.Trata-se de uma minisérie, tal qual Tipping the Velvet, com 3 episódios.

Comentário: Para quem gosta de filmes do século XIX com grande carga dramática esta é uma ótima pedida. Paixão, traição, castigo e dinheiro são os componentes que desenrolam esta trama.O final surpreende, o que faz da história não somente uma simples armação sem excrúpulos, mas uma grande farsa planejada e muito bem arquitetada.